A Secretaria de Saúde informou hoje que mais 68 profissionais aprovados no último concurso para médicos devem começar a atuar na rede pública de saúde de Pernambuco já a partir do próximo mês.
A nomeação dos novos servidores foi publicada no Diário Oficial do Estado.
Eles se somarão aos 191 profissionais também aprovados no concurso que já estão atuando nas unidades de saúde, desde maio deste ano.
Dos 68 médicos, oitos são cardiologistas, 18 neonatologistas, 24 médicos intensivistas adulto, 18 médicos intensivista infantil.
Eles deverão atuar nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) dos hospitais Agamenon Magalhães (HAM), Otávio de Freitas (HOF), Barão de Lucena (HBL), Getúlio Vargas (HGV), Restauração (HR), Regional do Agreste (HRA) e Correia Picanço (HCP).
Segundo a diretora-geral de Gestão do Trabalho, Maria Dulce Ramalho, eles serão chamados não só para completar o quadro de profissionais atuantes nessas unidades de saúde, mas para proporcionar a abertura de novos leitos. “Alguns leitos já estão prontos para serem utilizados, faltam apenas recursos humanos para abri-los, por isso estamos nomeando esses profissionais”, disse.
Dos nomeados, oito cardiologistas e 4 neonatologistas devem atuar no HAM, o que vai permitir a abertura de seis leitos de UTI Neonatal e quatro da Coronariana.
No HGV, 18 dos médicos intensivistas adulto nomeados vão trabalhar na nova UTI Geral, composta por 16 leitos.
Foram destinados ao HBL 14 neonatologistas, que vão proporcionar a abertura de mais nove leitos na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCI Neonatal).
No HOF, 15 médicos intensivistas infantis vão possibilitar a abertura dos 15 leitos da UTI Pediátrica.
O HCP deve abrir cinco leitos de UTI Adulto e cinco de Infantil com a chegada de 5 médicos intensivistas adulto e dois infantil.
Já o HR e HRA receberão um intensivista infantil e um adulto, respectivamente, para reforço no quadro de médicos. “Até o final do ano, estaremos chamando o restante dos 540 médicos aprovados no concurso realizado pelo estado para suprir as necessidades de recursos humanos das emergências, entre outros setores”, assegurou Maria Dulce Ramalho.