Numa reunião no Ministério da Fazenda, em Brasília, com a presença da secretaria executiva do Ministério das Cidades, Ana Suassuna, os prefeitos de Paulista, Yves Ribeiro, de Jaboatão, Elias Gomes, e de Camaragibe, João Lemos, acordaram uma proposta que representa os primeiros passos para reconstruir, em locais seguros, os prédios-caixão que caíram nos últimos anos, na RMR.
Um estudo que balizou a proposta fala na necessidade de cerca de R$ 2,6 bilhões para realização dos investimentos na recuperação.
Como trata-se de muito dinheiro, discutiu-se que os trabalhos de recuperação começarão pelos imóveis que já caíram, com algo em torno de R$ 300 milhões.
A maior parte virá de dinheiro do governo Lula, que vai arcar com 90% dos investimentos.
O Estado ficará com 8%dos custos e os municípios, mais pobres, com uma contrapartida de 2%.
O prefeio do Paulista, Yves Ribeiro (PSB), que participou nesta segunda-feira, em Brasília, da reunião para discutir o tema com representantes do MF, disse que o Ministério da Fazenda (MF) vai criar um fundo para o depósito de recursos que irão permitir a realização de laudos técnicos e a recuperação de prédios-caixão interditados e com alto risco de desabamento existentes nos municípios.
Um novo encontro será marcado para fechar os percentuais.
Uma comissão que inclui ainda a Caixa Econômica Federal ficará encarregada de cuidar do assunto, mas o projeto será tocado pelo governo do Estado, mais precisamente pelo secretário Humberto Costa, de Cidades, que também estava presente ao encontro.
Os locais em que os prédios serão reconstruídos serão definidos posteriormente. “O governo aceitou a proposta de divisão dos recursos e deu sinal verde para a gente se organizar”, revela o prefeito de Paulista, Yves Ribeiro.
A reunião contou também com a participação do secretário Estadual das Cidades, Humberto Costa, e dos prefeitos do Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, e de Camaragibe, João Lemos.