Da Agência Estado Ainda surfando no anúncio dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e nos sinais de retomada do crescimento econômico, o presidente Lula prepara-se para colecionar mais dividendos políticos, dessa vez nas telas do cinema e em pleno ano eleitoral, quando buscará eleger a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) sua sucessora.

Lula, o Filho do Brasil, será lançado em 1º de janeiro de 2010 com uma estratégia de distribuição que tem como objetivo torná-lo um dos maiores lançamentos do cinema nacional.

Antes, em novembro, haverá exibição especial só para Lula e convidados no Recife.

No esforço do lançamento, a produção recorrerá a tradicionais bases de sustentação política de Lula, como sindicatos, e a regiões onde ele tem alta popularidade, como no Nordeste.

Um universo de 10 milhões de pessoas sindicalizadas poderá comprar ingressos a preços populares para assistir ao filme, que chegará aos rincões do País em 2010.

A estreia será feita em mais de 400 salas, sendo que 88 delas não fazem parte do circuito convencional.

O objetivo é levar o filme para públicos populares.

O lançamento, por exemplo, chegará a salas de cidades como a baiana Alagoinhas, a cearense Maracanaú e a pernambucana São Lourenço da Mata.

A ideia é levar o filme para capitais fora do circuito tradicional, como Rio Branco (AC), Porto Velho (RO), Palmas (TO) e Macapá (AP).

A cidade de Garanhuns, na região onde nasceu Lula, receberá cópias para exibição em duas salas, já no lançamento.

Segundo produtores, serão feitas “para lá de 300 cópias” da cinebiografia, que conta os primeiros 35 anos da vida do presidente, do nascimento até a transformação dele em líder sindical.