Ainda no discurso desta manhã, em Cabrobó, Sertão de Pernambuco, o presidente Lula criticou a oposição.

Nas suas comparações futebolísticas, disse que os adversários políticos são jogadores de reserva que desejam o mal dos titulares para poder entrar em campo. “A oposição é como jogador que está no banco de reservas.

Ele diz que é amigo do que está jogando, mas está doidinho para o que está jogando tomar um cartão vermelho ou machucar para ele entrar no lugar dele”. “O papel da oposição é ver defeito.

Não espere que a oposição vá fazer elogio, porque não vai fazer.

A oposição não quer que as coisas deem certo, como o torcedor do Náutico não quer que o torcedor do Sport seja feliz”.

Pouco antes, Lula afirmou que as “pessoas só vão reconhecer essa obra (transposição) quando ela estiver pronta, e produzindo os efeitos que vai produzir”.

Apelando para o contumaz sentimentalismo, completou: “por enquanto a pessoa vê um canal.

Se eles sentissem a emoção que eu senti quando eu desci lá naquele buracão, em saber que daqui a alguns meses aquilo vai estar cheio d’água, sabe, as pessoas não falariam a quantidade de bobagens e asneiras que falam da transposição das águas do rio São Francisco”.

No final do discurso, o presidente disse que a classe política precisa mudar.

Reconheceu as falhas - advindas dos sucessivos escândalos - e tentou passar uma mensagem de incentivo aos trabalhadores. “O político perfeito que vocês querem, ou não existe, ou está dentro de vocês.

Assumam a responsabilidade para cada um de vocês para gente poder mudar esse País.

Pra fazer esse País ficar melhor, tem que mudar a classe política sim, tem que mudar.”