Os delegados de Polícia entregarão o pluriemprego a partir de 1º de novembro.

Essa foi uma das decisões de assembleia realizada nesta sexta-feira (16) pela Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Pernambuco (Adeppe) no auditório do Círculo Católico, na Boa Vista, área Central do Recife.

O pluriemprego é realizado por cerca de 300 profissionais da classe e corresponde a cerca de um terço das atividades da Polícia Civil no Estado.

Mais uma sessão da assembleia está marcada para a próxima sexta-feira (23), também a partir das 15h, no mesmo local.

A diretoria da Adeppe tem reunião marcada com o secretário de Administração do Estado, Paulo Câmara, na manhã desta quarta-feira (21).

Na nova sessão da assembleia, os delegados vão discutir o resultado da reunião.

Além da entrega do pluriemprego, a pauta de reivindicações aprovada pela assembleia de hoje (16.10) que será levada ao Governo do Estado, inclui: - Criação da Lei Orgânica estadual (para a modernização da Polícia, imprimindo-lhe o caráter de Polícia cidadã); - Retorno ao horário dos plantões (horário dos plantões voltar a ser de 8h da manhã às 8h da manhã do dia seguinte.

Com o horário atual, de 13h às 13h do dia seguinte, o delegado é obrigado a passar a noite acordado e trabalhar mais meio expediente depois da privação de sono, comprometendo a higiene laboral); - Plantões noturnos para todas as seccionais do interior (delegados do Sertão, exceto em Petrolina, trabalham 24h por dia os sete dias da semana por não haver programa de plantão nas delegacias do interior do Estado); - Pagamento das gratificações aos delegados adjuntos (os delegados adjuntos trabalham como os demais profissionais sem, no entanto, receberem gratificação); - Criação de abono para inatividade que compense as perdas previdenciárias (objetivando manter o nível salarial dos delegados que chegarem à aposentadoria); - Reestruturação da carreira e pagamento referente à ação judicial (delegados de Pernambuco querem receber do Governo do Estado o pagamento referente à ação judicial já ganha em última instância).

Os delegados de Pernambuco, que são mais de 500 em atividade, recebem o pior salário do Nordeste.

O trabalho da categoria embasa de maneira decisiva o Pacto pela Vida.