A anfitrião do evento, a prefeita de Floresta, Roró Moura, não se fez de rogada.

Anunciou logo sua intenção de votar em Dima, do PT, mesmo sendo socialista, partido que tem o ex-ministro Ciro Gomes como presidenciável.

A prefeita não descolou da ministra durante o evento e na hora do almoço.

Não aproximou-se de Ciro.

Questionado, o governador Eduardo Campos levou na esportiva o anúncio “O PSB é um partido democrático.

Vamos ter muito tempo para esse debate”.

Ciro não aceitou falar. “Estou eufônico.

Depois, o governador Eduardo Campos me proibiu de falar no Estado dele”, esquivou-se, com uma brincadeira com o presidente do PSB.

No evento, o cerimonial da presidência fez questão de colocar os dois juntos, demonstrando união na base.

Antes da fala de Lula, os dois foram os primeiros a aparecer no palco, conversando informalmente.

O clima de fato era amistoso.

Quando visitavam a maquete da obra, feita por um soldado do Exército, o coronel que fazia a apresentação oficial da obra citou o número de homens que trabalhavam no projeto, sem explicitar que também havia mulheres no contingente.

Ciro o fez, para o aplauso de uma entusiasmada Dlma. “Boa!”, não se conteve, não se sabe se agradecendo ao Ciro ou ao militar.

No palanque e fora dele, Lula também fez questão de elogiar o ex-ministro e presidenciável. “Como se diz no futebol, Ciro deu o melhor de si.

Combateu o bom combate quando era ministro da Integração Nacional”