“Nosso estado tem o pior balanço hídrico de todo o Nordeste.
E essa obra, com certeza, vai mudar a realidade econômica e social do Nordeste”.
Foi assim que o governador Eduardo Campos definiu a importância das obras da transposição do Rio São Francisco nesta quarta-feira (15), na cidade de Sertânia, a 315 km do Recife.
Eduardo afirmou que a transposição é uma das maiores obras hídricas do mundo e que dialoga diretamente com o programa de universalização do abastecimento de água em Pernambuco, meta estabelecida pelo seu Governo em 2007.
Entre os projetos destacados pelo governador para conseguir colocar água nas torneiras de todos os pernambucanos até 2014 estão o Sistema Pirapama, a construção da adutora do Pajeú e do Ramal do Agreste.
Eduardo e Lula iniciaram a agenda deste segundo dia de visitas à transposição, assistindo à implosão de grandes pedras localizadas num dos canais de irrigação do Lote 11, em Sertânia.
O evento durou poucos minutos e contou com a presença do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, da Casa Civil, Dilma Rousseff, da Comunicação, Franklin Martins e do governador do Ceará, Cid Gomes, além de deputados federais e de prefeitos da região.
Logo após, a comitiva inaugurou o auditório do canteiro de obras batizado de Miguel Arraes.
Com capacidade para 80 pessoas, o espaço utilizado hoje pelos operários ficará à disposição da comunidade para eventos de todos os tipos.
Foi lá que o secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, João Santana, fez um raio-x do andamento das obras.