Servidores de vários órgãos do serviço federal, em protesto contra a inércia do governo em negociar plano de cargos e salários, realizarão na quinta e sexta-feira (15 e 16/10) uma paralisação das atividades por 48 horas, em todo o País.

No Estado de São Paulo, a decisão de paralisar foi tomada em assembléias em diversas categorias, dentre elas o Ministério do Trabalho e Emprego, a Advocacia Geral da União, o Incra, o Ibama, o ICMBio, a Ciência e Tecnologia, a Cultura, a Conab, o DNIT e outros.

A paralisação aprovada em São Paulo é parte de uma mobilização nacional dos servidores federais.

Representantes de 26 estados e do Distrito Federal aprovaram em Brasília, no dia 19 de agosto em Plenária Nacional da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal - CONDSEF, o calendário de mobilização que, além da paralisação nos dias 15 e 16 de outubro, tirou como indicativo uma greve por tempo indeterminado a partir do dia 10 de novembro.

Revoltados com a proposta da LOA (Lei Orçamentária Anual) encaminhada pelo governo ao Congresso Nacional do dia 27 de agosto, que não previa nenhum reajuste novo ao funcionalismo, bem como com o encerramento das mesas de negociação, os servidores votaram por iniciar o enfrentamento.

O último informe fornecido pela coordenação do movimento deu conta de que em 24 estados e no Distrito Federal, os servidores vão aderir à paralisação.

As principais reivindicações da categoria são a aprovação de Planos de Carreira e reabertura das negociações.