A pedra fundamental do Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga foi lançada hoje.
As obras, segundo o governador Eduardo Campos, começam na segunda-feira (12 de outubro, em pleno feriado) e devem ficar prontas em 18 meses, ou seja, em abril de 2011.
Quando tudo estiver devidamente pronto, Itamaracá vai poder livrar-se de duas gigantes pedras que traz no sapato: a Penitenciária Agroindustrial São João) e a Professor Barreto Campelo, que abrigam 869 presos a mais do que a capacidade.
Eduardo Campos prometeu uma grande virada para o Litoral Norte e destacou a nova distribuição do ICMS como incentivadora do desenvolvimento. “Vimos o destino turístico do Litoral Norte ser destruído aos olhos de todos.
E a coisa errada é a gente lascar o que já tem em troca de algo novo.
A gente tem que aprender a cuidar a um só tempo das duas coisas.
A gente construiu na beleza de Proto de Galinhas, de Gaibu, de Tamandaré, um dos maiores destinos turísticos do Brasil.
Mas a gente não prescisava ter destruído a beleza das praias, das pessoas, dos mangues que a gente tem no Litoral Norte.
Precisamos ver essa oportunidade como o reencontro do equilíbrio do Estado de Pernambuco, como se a gente fosse um pai ou uma mãe que tem dois filhos e abandona um e vai cuidar do outro.
Isso não dá certo.
Temos que cuidar de todos os dois.
Temos que cuidar do Litoral Norte com mais atenção ainda agora porque é quem mais está precisando.
E nós estamos olhando.
Se vocês virem, inclusive, a repartição do ICMS para 2010 mudou muito para ajudar os municípios do Litoral Norte para a gente fazer a limpeza, o cuidado, o zelo para preparar para essa grande virada que vamos dar no Litoral Norte.
O que estamos fazendo aqui foi pensado.
São coisas que se encaixam” O governador falou ainda de um terreno de 2.500 hectares que será leiloado em Itamaracá para destinação turística. “(Queremos) atrair empreendimentos hoteleiros que ajudem a geração de trabalho também vinculado à questão do turismo.
E um turismo ecológico, que respeite a questão do meio-ambiente, um turismo que integre-se à natureza, restaurando tanto de agressão que já se fez”.