O deputado federal e pré-candidato do PSB à Presidência da República Ciro Gomes (na foto com João Capiberibe) abriu a entrevista coletiva com os jornalistas amapaenses hoje em Macapá, onde participou do debate “Uma agenda sustentável para o Brasil”, na Assembleia Legislativa, mandando um recado ao PT: “Nós não somos uma sublegenda.” Ciro foi a Macapá, a convite do diretório estadual do PSB, para conhecer a experiência de desenvolvimento sustentável implantada entre 1995 e 2002 pelo ex-governador João Capiberibe.
Ciro reafirmou que está na disputa pela Presidência e que, antes de tomar essa decisão, conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem ouviu a orientação para mudar seu domicílio eleitoral para São Paulo, mas que a decisão coube ao PSB. - O partido entendeu que para ser um bom presidente da República eu teria que aprofundar minhas relações com São Paulo, que é o Estado mais importante sob certos critérios, como economia e cultura, disse.
Ele negou que essa mudança de domicílio faça parte de um plano B para ser candidato ao governo de São Paulo, caso sua candidatura à Presidência não se consolide.
Ao falar sobre parte do PT que defende sua candidatura ao governo paulista, o deputado mandou um recado aos petistas: - É sempre muito gratificante ver os companheiros do PT fazerem insistentemente menções ao meu nome, dizendo que eu deveria fazer isso ou aquilo, mas quero lembrar que eu sou do PSB e o PSB é um partido e não uma sublegenda.
Ciro descartou ser vice da ministra-chefe da Casa Civil e virtual candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e disse que sabe que o PT já está negociando essa vaga com o PMDB.
Disse que, depois do escândalo do mensalão, o PT perdeu “um pouco” do idealismo e adiantou que em sua campanha à Presidência da República vai pregar a renovação do Congresso Nacional, “para acabar com esse ninho de ratos”.