A discussão entre um capitão do Batalhão de Choque e um dirigente da Federação Pernambucana de Futebol foi a única ocorrência registrada pelo Juizado do Torcedor durante a partida Sport x Santos, pela série A do Campeonato Brasileiro de Futebol.

Os dois se desentenderam quando a Polícia resolveu abrir os portões que separavam as cadeiras sociais da geral, setor no qual a grande quantidade de torcedores ameaçava provocar tumulto.

O capitão acabou dando voz de prisão ao dirigente por desacato.

Como o representante da FPF é hipertenso e estava passando mal – chegou a ser atendido por médicos de plantão no estádio – a audiência foi adiada por solicitação do defensor público.

Ocorrerá em dia ser agendado na sede do Juizado do Torcedor, na Rua do Futuro.

No total, cerca de 26 mil torcedores compareceram à Ilha do Retiro para a partida e, apesar da confusão nas gerais devido à grande quantidade de pessoas tentando entrar no estádio, não foi registrada nenhuma briga.

Por isso, o plantão foi avaliado positivamente pelos promotores de Justiça José Bispo e Aguinaldo Fenelon, que representaram o Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Durante a partida, a atuação do MPPE no juizado foi acompanhada também pelo promotor de Justiça do Ceará Rinaldo Janja, que veio em Pernambuco em visita técnica com intenção de sugerir uma iniciativa semelhante naquele Estado.

Até agora, 60 pessoas foram atendidas pelo Jetep durante as partidas ocorridas no Recife pela série A do Brasileirão.