“O que está em jogo é uma saúde pública de qualidade versus interesses corporativos”.

Foi assim que o Procurador Geral do Estado, Tadeu Alencar, definiu, em entrevista ao radialista Geraldo Freire na manhã desta quinta-feira (08/10), a posição tomada pelas entidades médicas que procuram atrapalhar a implantação do novo modelo de gestão no setor de Saúde em Pernambuco.

Tadeu Alencar explicou que a participação das Organizações Sociais na administração dos novos hospitais e das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) segue a política adota em alguns estados de forma exitosa: “Se isso funcionou em São Paulo, está funcionando na Bahia e em Minas Gerais, nós temos não o direito, mas o dever de testar”.

O Procurador ainda afirmou que a participação das Organizações Sociais não caracteriza, de forma alguma, a “privatização do setor em Pernambuco” e reafirmou que o atendimento nos novos hospitais será 100% SUS. “A motivação do Estado é nobre.

Ela objetiva atingir exatamente os que precisam de um serviço público de qualidade… não há transferência de patrimônio, não há privatização da saúde e, além do mais, será muito mais barato (para o Estado).

Todo o processo será acompanhado pelo Ministério Público, pelo Tribunal de Contas e pela população que vai ter a oportunidade de ter esse serviço público de qualidade”.

Ouça o que disse Tadeu Alencar: