A Embramoto, nova empresa criada pelos sócios brasileiros da MVK Motos, vai produzir motocicletas e quadriciclos da marca MVK, em Manaus (AM), a partir de março de 2010.

Com capital 100% nacional, a Embramoto vai investir cerca de R$ 32 milhões na nova fábrica, que deverá produzir cerca de 7.800 veículos no primeiro ano e 12.300 unidades no segundo ano.

Nestes dois primeiros anos de atividades, 80% da produção será de motocicletas e 20% de quadriciclos. “Com a produção local, os preços dos produtos MVK no mercado brasileiro terão um preço mais estável, que não dependerá mais da oscilação do dólar e também serão mais acessíveis para o consumidor.

Nossa expectativa é que as motos e quadriciclos MVK feitos em Manaus custem até 15% a menos do que os modelos importados”, afirma Guillermo Altrichter, diretor da MVK Motos que agora também assume a direção da Embramoto.

De acordo com o executivo, o modelo Fox, o mais barato da marca, deverá ter seu preço reduzido dos atuais R$ 4.280,00 para cerca de R$ 3.580,00.

Já os modelos Fenix Gold e Spyder produzidos em Manaus terão preço de R$ 11.280,00 e R$ 15.280,00, respectivamente.

Um dos próximos passos, agora, será escolher o local da planta, que deverá criar 61 empregos diretos até o final do primeiro ano de operação.

Em Manaus será produzida quase toda a linha de motocicletas MVK vendida hoje no mercado brasileiro, que inclui os modelos Fox, Super, Street, Black Star, Fenix, Spyder (foto anexa) e Fenix Gold.

As motocicletas Spyder e Fenix Gold foram lançadas recentemente no País e pertencem à marca Regal-Raptor, da qual a MVK é representante exclusiva no Brasil.

A rede MVK, atualmente com 36 concessionárias, deverá ser ampliada até o final do próximo ano para acompanhar o crescimento de vendas da marca.

A meta é atingir um total de 60 revendas até dezembro de 2010 e, ainda, aumentar a presença da empresa em algumas regiões.

A MVK possui concessionárias nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Maranhão, além do Distrito Federal. “O Nordeste, por exemplo, é uma das nossas prioridades na estratégia de ampliação da rede”, revela Guillermo Altrichter.