A OAB- PE não conseguiu, de novo, eleger o novo tesoureiro da entidade para substituir Silvio Pessoa Júnior, que renunciou ao cargo em setembro.
A reunião do Conselho Estadual da OAB-PE, ontem à noite, terminou numa grande confusão e a eleição não foi realizada.
O pleno do Conselho só conseguiu eleger, por aclamação, o novo conselheiro substituto, Carlos Neves Filho.
O resto da reunião foi tumultuado e os ânimos se alteraram quando desapareceu o livro de presenças.
Foi aí que um grupo de conselheiros começou a colher as assinaturas dos presentes numa folha de papel e só a partir dessa iniciativa o livro reapareceu.
Para surpresa de todos, duas pessoas que não estavam na reunião tinham assinado o livro e o protesto foi grande.
O presidente da Ordem, Jayme Asfora, queria que as assinaturas valessem, mas não conseguiu convencer os colegas do Conselho.
Diante da insistência de Asfora, um conselheiro lembrou que, na reunião da semana passada, o próprio presidente não aceitou que, na contagem dos presentes para verificação do quorum, fosse considerada a assinatura do conselheiro Antônio Apolinário, que assinou a lista de presença e viajou logo em seguida para Timbaúba.
Como a votação para a escolha do tesoureiro só poderia ser feita se houvesse quorum na reunião, e sem as duas assinaturas que já constavam no livro não haveria quorum, Jayme Asfora, encerrou a reunião e o Conselho convocou uma outra para o próximo dia 27.
E enquanto Jayme Asfora se retirava da sala do pleno visivelmente irritado, um grupo de conselheiros comemorava a aclamação do novo conselheiro substituto, Carlos Neves Filho, ligado ao conselheiro federal e candidato a presidente da OAB-PE, Ricardo Correia.