O Índice Nacional de Confiança ACSP/IPSOS de setembro (2009) registrou 135 pontos na média de todas as regiões, contra 129 em agosto (2009), e 140 pontos em setembro de 2008.

Por regiões: A região Norte-Centro Oeste passou para a liderança, mais do que a média do Brasil: subiu de 137 pontos em agosto para 153 em setembro.

A Nordeste se recupera crescendo 11 pontos, para 121 pontos em setembro, contra 109 em agosto.

A região Sul apresentou ligeira queda de 138 (agosto) para 136 em setembro passado.

A Sudeste permanece com 137 pontos em setembro contra 136 em agosto.

Por classes sociais: a classe C continua a mais otimista com 147 pontos em setembro, contra 126 da classe D/E e 121 pontos da classe A/B.

EMPREGO Em setembro de 2009 o número de consumidores que se sentem mais seguros no emprego continua liderando com de 36% dos entrevistados em agosto para 38% em setembro, enquanto os que estão menos confiantes permaneceram estáveis em 31%.

Além disso, o número de pessoas conhecidas dos entrevistados que perdeu o emprego que estava estável em 4,5 em julho, em agosto caiu 4,4 e em setembro recuou sensivelmente para 4,0.

Quanto ao futuro, as chances de perder o emprego nos próximos seis meses são grandes para apenas 19% em setembro (contra 20% em agosto) e pequenas para 36% (contra 33% em agosto) dos entrevistados.

Ou seja, o consumidor vai reforçando a percepção de quem não perdeu o emprego até agora, não vai perdê-lo nos próximos seis meses.

Isso indica a possibilidade de volta do consumidor ao mercado de compras a prazo em setembro, com 43% (contra 41% em agosto) dos entrevistados mais favoráveis à essas compras e estável em 37% para os menos favoráveis.

FUTURO A confiança do consumidor no futuro da economia da sua região em setembro: subiu para 44% (contra 41% em agosto) os acham que vai ficar mais forte, e os que acham que vai ficar mais fraca permaneceu em apenas 13%.

Enquanto isso o consumidor acredita que a sua situação financeira pessoal tende a melhorar subiu de 55% dos entrevistados em agosto, para 57% em setembro.

Apenas 11% continuam acreditando que ficará pior.

BALANÇO Em síntese, os vários componentes da pesquisa ACSP/IPSOS sugerem que a melhoria na confiança do emprego continua sendo o principal fator do aumento no INC.

Isso favorece cada vez mais a disposição do consumidor para voltar à compra de bens duráveis.

Nota: a pesquisa nacional ACSP/Ipsos faz mil entrevistas domiciliares por mês, 12 mil por ano, em 9 regiões metropolitanas e 70 cidades do Interior brasileiro.

A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

OBS.

O Índice da ACSP/Ipsos varia de zero a 200 pontos, sendo que acima de 100 pontos está na região do otimismo e do pessimismo abaixo de 100 pontos.