Do blog de Josias de Souza Reunidos nesta segunda (5), o PT de São Paulo posou de decidido.

A legenda informou que terá candidato próprio ao Palácio dos Bandeirantes.

O petismos levou à mesa cinco nomes: os deputados Arlindo Chinaglia e Antonio Palocci, o ministro Fernando Haddad (Educação)… …A ex-ministra Marta Suplicy e o prefeito Emídio Souza (Osasco).

Quem tem tantos candidatos, em verdade, não tem candidato.

Uma comissão conduzirá o processo de escolha.

Tudo isso depois de Ciro Gomes, o candidato multiuso do PSB, ter transferido o título eleitoral para São Paulo.

Recomenda-se aos que não quiserem fazer papel de bobo que levem o pé atrás ao observar a pseudodecisão do petismo paulista.

Antes de bater o martelo, o PT-SP vai pensar duas vezes, analisar todas as possibilidades e reunir o diretório.

Uma vez tomada a decisão, o partido pode fazer exatamente o contrário.

Ou, em hipótese derradeira, pode fazer exatamente o que decidiu.

Tudo é ocasional no futuro do PT-SP, eis o que se deseja realçar.

Mexe daqui, articula dali, valerá o que Lula achar que deve ser.

Edinho Silva, presidente do PT-SP, diz que o apoio à eventual candidatura paulista de Ciro Gomes não é “automático”.

Marta Suplicy afirma que Ciro “não tem a ver” com São Paulo. “Não tem que fechar a porta, mas acho que o PSB nunca fez um caminho de flores para nós no Estado".

Ricardo Berzoini, presidente do PT nacional, ponderou: “Nós não estamos fixando uma posição de que o PT terá obrigatoriamente candidato…” “…Mas não podemos ficar esperando as definições do PSB e dos demais partidos para preparar nossa candidatura”.

O PT pode “preparar” o que bem entender.

Se Lula optar pelo contrário, o partido terá de modificar a receita do seu bom-bocado. É simples assim.