Do Estadao.com.br A empresa que havia sido contratada para aplicar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está fora da nova prova, que será realizada em novembro.

Segundo o Estado apurou, a decisão já foi tomada pelo Ministério da Educação (MEC), que agora busca soluções jurídicas para romper o contrato com o Connasel, consórcio que reúne empresas de São Paulo, Rio e Bahia.

O exame foi cancelado na quinta-feira depois que o Estado informou ao MEC que o caderno de questões tinha vazado.

A nova data do Enem e os detalhes sobre a organização da prova serão divulgados na quarta-feira, segundo o ministro Fernando Haddad.

Ele disse que vai propor hoje aos reitores o adiamento do vestibular de algumas universidades para evitar a coincidência de datas e permitir que a nota do Enem seja usada na seleção dos alunos.

Mas, se isso não for possível, o MEC pode realizar o exame em dois dias úteis, que seriam transformados em feriados escolares excepcionais. “Estamos apurando todo o calendário de vestibulares e outros concursos, como o do IBGE, para compatibilizar as datas”, afirmou o ministro.

A reunião começa pela manhã e terá a participação de uma comissão representativa dos reitores de 55 universidades, 31 instituições federais e secretários da educação dos Estados.

Paralelamente, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) se reunirá com o Connasel.

Segundo o Estado apurou, ainda não foi definido se uma nova empresa ficará responsável pela prova ou se o próprio Inep fará esse trabalho.

Hoje, o instituto tem a função apenas de elaborar as questões da prova.

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