Recife, 28 de setembro de 2009 Ofício nº 091/2009 Exmo.

Senhor Cumprimentando Vossa Excelência, transmito a preocupação dos que fazem a ADEPPE com o posicionamento assumido pelo titular da Comarca de Tacaratu e substituto na Vara Única de Inajá, juiz Carlos Eduardo das Neves Mathias, reportando-se à Polícia, no contexto de uma discussão com dois advogados, de uma forma a merecer um melhor esclarecimento.

Sem querer entrar no mérito do entrevero entre juiz e advogados, entendo que o ilustre magistrado não foi feliz, ou mesmo, pouco claro, quando retrucou a assertiva do advogado, ao afirmar que “Estão querendo me igualar à Polícia.

Eu não vou aceitar isso, não”.

Não é novidade que a persecução da justiça se perfaz com a ação conjunta dos operadores do Direito.

Historicamente, em nosso Estado, magistrados, delegados de polícia, promotores de justiça e advogados tem mantido relações de trabalho civilizadas, no interesse comum da sociedade.

Não há registro de que membros das referidas categorias funcionais tenham se manifestado de forma depreciativa quanto a esta ou aquela instituição.

Diante dos fatos expostos e considerando a harmônica convivência experimentada entre os associados da ADEPPE e da AMEPE, postulo a Vossa Excelência solicitar ao autor da esquisita referência à Polícia que esclareça as suas palavras e o seu juízo de valor no que tange a instituição Policial Civil.

Respeitosamente, Arlindo Teixeira Presidente Excelentíssimo Senhor Dr.

Laiete Jatobá Presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco Rua do Imperador, 207 – Santo Antônio –Recife – PE