Deu no Estadão Na posse do petista Alexandre Padilha como ministro de Relações Institucionais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu um entendimento entre os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), empresários e parlamentares que permita a redução do número de “obras paralisadas sem explicação”.

Lula avisou que vai promover reunião entre esses setores para “definir competências”.

Padilha substituiu José Múcio Monteiro (PTB), que assumirá vaga de ministro no TCU.

Lula brincou, dizendo que a ida de Múcio para o tribunal é “bom caminho” para o entendimento, por se tratar de um engenheiro.

Lula ironizou o currículo descrito pelo novo ministro no discurso de posse. “Se soubesse que Padilha era tudo isso, tinha indicado alguém menos lulista e petista”, declarou, após ouvir histórias do seu tempo de militância.

O presidente reconheceu a habilidade de Padilha em azeitar as relações do Planalto com prefeitos, mas chamou sua atenção por ter se esquecido de citar os ministros da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do Planejamento, Paulo Bernardo. “Você não a elogiou e, portanto, vai saber o peso da Casa Civil em suas decisões”, disse. “O Paulo Bernardo é o homem do Orçamento que é quem você tem que se dirigir para liberar o dinheiro.” Além da claque petista que “invadiu” o salão do Itamaraty para aplaudir e gritar o nome de Padilha na hora da posse, lotavam o local dezenas de prefeitos, 14 governadores e 17 ministros, incluindo Dilma, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

Até o presidente do Senado, José Sarney, prestigiou a cerimônia, comandada por Lula e pelo vice-presidente José Alencar.

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