Mesmo com a polêmica gerada desde a semana retrasada, todos os prefeitos presentes à reunião realizada no gabinete do prefeito Elias Gomes, de Jaboatão dos Guararapes, fizeram questão de afirmar que respeitam a autonomia das cidades do Cabo de Santo Agostinho e de Ipojuca.
Após o encontro, ficou definido que uma consultoria fará um estudo para entregar ao governador Eduardo Campos uma proposta mais avançada de redistribuição dos tributos sem perda de arrecadação para os municípios em que está localizado o Pólo de Suape.
O prefeito de Ribeirão, Clovis Paiva, lembrou que do jeito que vem crescendo a arrecadação de Ipojuca logo será inviável. “Não vai caber no Município toda a receita.
De forma que vai ser inviável gastar 25% dos recursos do ICMS com Educação e 15% com a Saúde”, explicou, impressionado com gráfico que mostrava o valor per capita do tributo nos municípios do Pólo Estratégico de Suape.
O de Ipojuca ultrapassa R$ 2.051, quatro vezes mais do que no Cabo (que é a segunda cidade mais rica no Estado). “A receita é tão grande que se não houver uma redistribuição a Prefeitura não vai ter como gastar tanto dinheiro”, concordou o prefeito de Sirinhaém, Fernando Urquiza.