O governador Eduardo Campos visita, nesta sexta-feira (25/09), as obras das três Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) que estão sendo construídas para dar suporte ao Hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes, na Zona Norte da Região Metropolitana do Recife.

O governador vai checar o andamento dos trabalhos e aproveitar a oportunidade para almoçar com os 300 funcionários que ajudam a construir o primeiro dos três hospitais que serão inaugurados pelo Governo do Estado até o final do ano que vem. Às 10h da manhã, Eduardo começa a série de visitas às obras da UPA de Olinda, no bairro de Cidade Tabajara.

Logo após, a comitiva segue para a unidade de Igarassu, em Cruz de Rebouças, e retorna para verificar os trabalhos na UPA de Paulista, no bairro de Jardim Paulista.

Funcionando 24 horas por dia, cada UPA atenderá uma média de 500 pacientes diariamente, com uma resolutividade de 99% dos casos.

As unidades somam um investimento de R$ 2,7 milhões, terá 150 funcionários, sendo 49 médicos divididos entre as escalas.

Até o final de 2010, o Governo do Estado construirá 20 UPAs em Pernambuco, que vão evitar o deslocamento dos pacientes para os hospitais do Grande Recife.

HOSPITAL – Ainda em Paulista, Eduardo segue para o Hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes, onde faz uma vistoria na instalação dos equipamentos médicos, nos quais o Governo investiu cerca de R$ 10 milhões.

Logo após, o governador almoça com os trabalhadores que ajudaram a erguer a estrutura de quatro pavimentos, um investimento de R$ 52 milhões.

O HMNMA terá 150 leitos, sendo 30 deles de UTI, e terá capacidade para realizar, anualmente, 62 mil consultas e 24 mil internações.

O Hospital, localizado na confluência da BR-101 Norte com a PE-15, vai oferecer serviços em cardiologia, urgências e emergência, clínica médica, neurologia e traumato-ortopedia.

Cerca de 1,1 milhão de pessoas da área norte da Região Metropolitana e também da Mata Norte (municípios de Paulista, Olinda, Abreu e Lima, Igarassu, Araçoiaba, Itapissuma, Itamaracá, Goiana, Condado, Itambé e Itaquitinga), devem ser beneficiadas com a construção.

A unidade de saúde vai evitar o deslocamento dos pacientes da região para os hospitais do Grande Recife.

Com um atendimento mais próximo de casa, além de proporcionar um atendimento em menor tempo, reduz-se a superlotação desnecessária nas emergências da capital por pacientes com doenças simples.

Hoje, 26% dos atendimentos na emergência do HR são de pessoas vindas desses municípios.

No Getúlio Vargas, esse percentual chega a 40%.