A expectativa do brasileiro em relação à evolução da economia nos próximos seis meses melhorou, aponta a pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.
O índice de respondentes que acreditam que o desemprego vai aumentar muito nos próximos seis meses atingiu o menor patamar (8%) das últimas seis pesquisas, tendo caído quatro pontos percentuais em relação à pesquisa anterior (12%) e dois em relação ao mesmo período do ano passado (10%).
O número daqueles que acreditam que o desemprego vai aumentar nos próximos seis meses ficou em 32%, ante 41% na pesquisa anterior.
As assinalações na opção “não vai mudar” subiu de 24% do total para 30%, assim como as na opção “vai diminuir” passaram de 20% em junho para 24% hoje.
O brasileiro, de modo geral, também acredita que a inflação está sob controle e deverá melhorar nos próximos seis meses.
O percentual de quem acredita que vai diminuir muito saiu de zero para 1%, o de quem avalia que vai diminuir se manteve em 11% e o de quem acredita que vai se manter subiu de 32% para 37%.
Os respondentes que acreditam que a inflação vai aumentar muito caíram de 10% na pesquisa anterior para 9%.
Os que acham que os preços vão subir tiveram a maior variação para baixo, tendo passado de 41% em junho para 36% agora.
Os respondentes também acreditam que a própria renda vai melhorar.
Para 5% deles, a própria renda vai aumentar muito nos próximos seis meses, ante 4% na pesquisa de junho.
Para 33% deles, vai aumentar, ante 31% em junho.
O número dos que avaliam que a renda vai cair passou de 12% em junho para 8% na pesquisa atual.
As expectativas mais positivas para os próximos seis meses são reflexo da melhor avaliação do ano de 2009.
Na pesquisa anterior, 77% acreditavam que o ano estava sendo bom ou muito bom.
No atual levantamento, esse número passou para 80%.
Os que acreditam que está ruim ou muito ruim caíram de 22% em junho para 19% hoje.
A pesquisa CNI/Ibope foi realizada com 2.002 eleitores de 142 municípios, entre os dias 11 e 14 deste mês.
Tem margem de erro de dois pontos percentuais, para menos ou para mais, e intervalo de confiança de 95%.