(Pádua/O Estado de Goiás/A Charge Online) Deu na Folha de S.
Paulo de hoje: A Primeira Secretaria do Senado entregou ontem ao senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) um levantamento com mais de cem nomes de servidores que fizeram curso no exterior enquanto funcionários da Casa.
As planilhas mostram alguns exemplos curiosos.
Entre eles, está o de um funcionário do departamento de polícia da Casa que tirou uma “licença para capacitação” de 81 dias para estudar na escola de idiomas Global Village, no Havaí.
Outro servidor, da Consultoria Legislativa da Casa, passou cinco dias em 2007 em Cingapura na “Association of Capoeira Argola de Ouro”.
Virgílio fez o pedido à direção da Casa depois de ter sido divulgado que ele manteve na folha de pagamento do Senado Carlos Alberto Nina Neto quando este resolveu estudar fora do país.
O caso gerou polêmica e Virgílio foi alvo de representação no Conselho de Ética, mas a investigação foi arquivada.
Ele chegou a discutir no plenário com Renan Calheiros (PMDB-AL), que também teve um servidor de confiança que foi estudar na Austrália.
A lista entregue ontem não traz os custos dos cursos feitos pelos servidores.
Numa das planilhas, está detalhado apenas se houve ônus total ou limitado para os cofres públicos, ou casos de licença, mas sem nenhuma menção a cifras.
As listas mostram casos de funcionários que passaram mais de mil dias de licença -fazendo doutorado ou mestrado.