Deu no Estadão: O governo de São Paulo prepara a instalação de uma usina de incineração de lixo na Baixada Santista para geração de energia elétrica.
Trata-se de uma alternativa para aterros sanitários que são caros e não respondem às necessidades das regiões metropolitanas.
Segundo a Secretaria de Estado de Saneamento e Energia, foi fechado um convênio com o governo da Bavária, na Alemanha, que inclui troca de informações sobre tecnologia de segurança para a emissão de gases gerados na queima do lixo.
A nova usina deve ser de grande porte, com capacidade para queimar de 400 a 600 toneladas de lixo por dia e produzir vapor para geração de energia elétrica.
A prioridade é usar o lixo gerado na Baixada Santista e litoral norte.
Atualmente há duas usinas de geração de energia por meio do lixo em São Paulo, com aproveitamento de gás metano.
O incinerador de lixo doméstico é novidade no País.
O consórcio Andrade & Canellas/Proema, formado pelas empresas Andrade & Canellas Consultoria e Engenharia Ltda. e Proema Engenharia e Serviços, está avaliando a viabilidade da implantação desse tipo de usina em São Paulo.
O prazo para a conclusão dos estudos é de 180 dias.
O modelo que poderá ser adotado aqui tem como base empreendimentos já em operação na Alemanha, França, Portugal e Espanha. “A modelagem em elaboração considerará os aspectos técnicos, econômicos, legais, institucionais, de estruturação do negócio, de financiamento, comerciais e ambientais, e nos dará base para avaliar a melhor forma de implantação de empreendimentos dessa natureza”, afirma o coordenador de Energia da Secretaria de Saneamento e Energia, Jean Negri.
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