A questão dos transportes alternativos contimua rendendo polêmica em Jaboatão.

O “pau” está comendo no centro entre Câmara de Vereadores e Prefeitura por conta do veto do prefeito Elias Gomes ao projeto dos veradores que regulamenta a matéria transportes alternativos.

A discussão deu-se por conta de suposta extrapolação de prazo para o envio das razões de veto.

O prefeito Elias Gomes vetou projeto de origem do Legislativo.

Com isso, entraram em rota de colisão com os vereadores os secretários Evandro Avelar, de Serviços Urbanos e Habitação, o de de Articulação Política e Comunicação, Ronildo Albertin, além de Henrique Leite, de Assuntos Jurídicos.

Aliás, o clima entre Câmara de Vereadores e Prefeitos na Região Metropolitana, passados quase nove meses (uma gestação), parece que começa a azedar.

No Recife tivemos parte da bancada ausentando-se do Plenário em plena votação do projeto de reforma administrativa enviado pelo prefeito João da Costa (PT) e até a formação de um novo bloco independente.

Em Jaboatão a coisa não é diferente.

O clima de insatisfação da bancada que dá sustentação ao prefeito Elias Gomes (PSDB) parace estar chegando ao seu limite extremo.

A gota d´agua, agora, foi a “descoberta” por parte de alguns vereadores que foram e estão sendo processados por esta gestão de Elias Gomes.

São vereadores que dão sustentação ao governo sendo processados pelo próprio governo.

Estranho, não??

A indignação dos edis, desta feita, recai sobre o Procurador Geral do Município, Júlio Cesar Correa e sobre o Secretário de Assuntos Jurídicos Henrique Leite.

Dentre os “processados” estão, inclusive, o presidente da Câmara de Vereadores, Manoel Pereira da Costa Neco, que nos corredores da Câmara atribue a entrada dos processos na Justiça à inexperiência e falta de tato político do Secretário de Assuntos Jurídicos, a quem tem chamado de mau conselheiro em ambos os casos.

Dizem que a intrepidez é tanta por parte do procurador e secretário que até o Assessor Especial de Elias Gomes, o ex vereador e ex-presidente da Câmara, Paulo Mendes, também é reu em processo distribuído por Elias Gomes.