Da Agência Brasil Por 39 votos a favor e 23 contra, o Senado rejeitou hoje (15) a emenda apresentada pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP) à reforma eleitoral que exigia que os partidos partidos dessem publicidade em seus sites, nos dias 6 e 8 de setembro, às doações recebidas.
O relator da reforma, senador Marco Maciel (PMDB-PE), rejeitou a emenda, que contou também com votos contrários do PMDB, DEM e PSDB.
A proposta do petista chegou a receber apoio da senadora Marina Silva (PV-AC) e do líder do PDT no Senado, Cristovam Buarque (DF).
O Senado também rejeitou a emenda do petista que proibia as doações ocultas para as campanhas dos candidatos, regra que ficou estabelecida no texto base da reforma aprovada na semana passada. “Se essas regras já estivessem valendo na primeira eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva [em 2002], muitos escândalos teriam sido evitados”, diz o senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
DEM, PSDB e PMDB igualmente foram contra essa proposta de Suplicy.
Neste momento, o Senado conclui a votação da reforma eleitoral.
Antes de virar lei, a proposta tem que voltar à Câmara para ser apreciada novamente e só depois de aprovada é que vai para a sanção do presidente da República.
Para ter validade para as eleições do próximo ano ano, a lei deverá ser publicada até o próximo dia 2 de outubro.
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