O petroleiro do tipo Suezmax que está sendo contruído em Suape possui capacidade para transportar um milhão de barris de óleo e será entregue à Transpetro em abril de 2010.
Além deste, outros três navios do Promef serão incorporados no próximo ano. “É com muito orgulho que vejo a reconstrução da indústria naval brasileira se materializar hoje com este batimento de quilha, diante de milhares de trabalhadores brasileiros que também acreditaram neste sonho do Promef, transformado em realidade”, afirmou o presidente da Transpetro, Sérgio Machado.
A escala gerada pelas encomendas da Transpetro por meio do Promef, iniciado em 2005, mudou a indústria naval brasileira.
Antes dele, os estaleiros nacionais estavam praticamente ociosos, lutando para não fechar as portas.
O último navio petroleiro construído no Brasil para a Petrobras havia sido o Livramento, entregue em 1997.
Em quatro anos de Promef, porém, o cenário é outro.
O Brasil já tem a quinta maior carteira mundial de encomendas de petroleiros e há projetos de instalação de novos estaleiros em vários locais do País, inclusive por parte de investidores estrangeiros.
O próprio Atlântico Sul é um exemplo desta retomada.
Depois de vencer uma licitação da Transpetro em 2007, o estaleiro foi viabilizado e emprega hoje nove mil pessoas.
Em suas duas etapas, o Promef prevê 26 navios na primeira fase e 23 na segunda, num total de 49 navios.
O programa vai gerar 40 mil empregos diretos e os 49 navios encomendados somarão 4 milhões de toneladas de porte bruto.
O consumo previsto de chapas grossas de aço para a fabricação dos navios será de 680 mil toneladas, sendo 440 mil na primeira fase e 240 mil na segunda.