Da BBC Brasil Em uma reportagem publicada na edição deste mês, a revista Foreign Policy afirma que o presidente americano, Barack Obama, que vem se esforçando em aprovar um amplo programa de Saúde, deveria se guiar pelo exemplo do Brasil, tanto em seus ‘’louvados êxitos, como em suas preocupantes falhas’’.

Mas o texto prefere se concentrar mais nos supostos pontos fracos do projeto brasileiro.

O artigo, assinado por Eduardo J.

Gómez, professor-adjunto do departamento de Políticas Públicas da Rutgers University de Camden, em Nova Jérsei, afirma que o programa brasileiro trouxe ‘‘melhorias reais em acesso aos pobres, ao lado de escassez de verbas, declínio em infra-estrutura e novas e inesperadas formas de desigualdade em termos de seguro saúde’’.

Gómez destaca que o Brasil aprovou suas reformas há mais de 20 anos, ‘‘durante uma fase econômica surpreendentemente similar à dos Estados Unidos de hoje, déficits fiscais, recessão, desigualdade em acesso a seguro-saúde e pesados pedidos por mudanças’’.

Segundo o autor, o sistema de saúde universal brasileiro teve início em 1988 com o intuito de mudar tudo isso.

E, ‘‘o plano contava com duas vertentes: uma pública e uma privada, muito parecida com a proposta que o governo Obama defendeu no início".

Os serviços prestados pelo governo, lembra o texto, são canalizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ‘‘que depende de financiamento e gerenciamento por parte dos governos federal, estadual e municipal’’.

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