Excluindo-se o financiamento para a refinaria, os desembolsos do BNDES em Pernambuco, nos primeiros sete meses deste ano, chegaram a R$ 1 bilhão, desempenho 55% superior ao registrado em igual período do ano passado: R$ 645,1 milhões.

Tal crescimento foi puxado, sobretudo, pela indústria de transformação pernambucana, setor para o qual o Banco liberou R$ 624,3 milhões (sem contar a operação com a refinaria), 109% a mais do que nos primeiros sete meses de 2008.

O destaque no setor ficou para o segmento de outros equipamentos de transporte, que recebeu desembolsos de R$ 512,6 milhões (grande parte para a implantação do Estaleiro Atlântico Sul e para o EAS construir dez navios Suezmax), desempenho 145% superior ao de igual período do ano passado; o de máquinas e equipamentos, para o qual foram liberados R$ 31 milhões (principalmente para a implantação da fábrica de aerogeradores da Wind Power Energia S.A., empresa do grupo Impsa), enquanto de janeiro a julho de 2008, tinha recebido apenas R$ 1 milhão; e o de química, que teve acesso a R$ 25,6 milhões (a maior parte para financiar exportações da fábrica de resina PET do grupo M&G), 1.203% a mais do que no mesmo período do ano passado.

Embora as liberações para comércio e serviços tenham crescido apenas 9%, chegando a R$ 370,1 milhões, das 2.619 operações realizadas pelo BNDES em Pernambuco de janeiro a julho de 2009, 2.179 foram feitas com empresas desses setores.

O segmento com o qual o Banco realizou a maior parte das operações (1.013) foi o de transporte terrestre - a maioria para a compra de caminhões para transporte de cargas e de ônibus para transporte de passageiros , resultando no desembolso de R$ 192,9 milhões.