A Autarquia Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes de Caruaru (Destra) não está passando por uma boa fase.
Esta semana, o Ministério Público de Pernambuco suspendeu a seleção de 119 agentes de trânsito, dois engenheiros e um arquiteto devido as rígidas exigências para aprovação dos candidatos.
Além disso, no último dia 25 de agosto, o Tribunal de Contas suspendeu a licitação para prestação de serviço de monitoramento e gestão do trânsito (Concorrência Pública n° 01/2009), devido a “irregularidades capazes de gerar sérios danos ao erário municipal”.
De acordo com o parecer do conselheiro Romário Dias, entre as irregularidades constatadas após análise técnica realizada pelo inspetor de obras públicas, Vaudo Araújo Medeiros, estão a inclusão de serviços de natureza distinta em um único objeto; vedação de participação de consórcio, exigência de visto do CREA-PE para empresas de outras unidades da Federação participarem da licitação; possibilidade de prorrogação de prazo por iguais períodos e ausência de critério de atualização financeira.
O objeto da licitação era a “contratação de empresa especializada para prestação de serviços de engenharia visando à mobilidade e acessibilidade das pessoas, incluindo a implantação e manutenção da sinalização gráfica horizontal e vertical, manutenção e modernização da sinalização semafórica, dispositivos auxiliares e adequação nas vias urbanas do município de Caruaru”.
Entre as empresas que apresentaram propostas para participar da licitação está a Sinal Vida, que atualmente presta o serviço de manutenção da sinalização semafórica, mediante contrato temporário, e cuja prestação do serviço estaria sendo criticada pela população e por membros do próprio Governo Municipal.