A Novartis Vacinas lança nesta quinta-feira (3), às 15h, a pedra fundamental de fábrica na cidade de Goiana, no Polo Farmacoquímico e de Biotecnologia do estado.

Será a primeira planta de vacinas da Novartis na América Latina.

A empresa vai produzir vacina bacteriana baseada em tecnologia de glicoconjugação, que está entre as vacinas que empregam tecnologia mais moderna e são altamente eficazes contra doenças graves, potencialmente mortais, como a meningite.

Participam da solenidade o governador Eduardo Campos, o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Fernando Bezerra Coelho, o presidente da ADDiper, Jenner Guimarães do Rêgo, o CEO mundial de Vacinas da Novartis, Andrin Oswald, o presidente da Novartis Brasil, Alexander Triebnigg, e a diretora de Vacinas da Novartis Brasil, Glaucia Vespa, entre outras autoridades e executivos da empresa.

Dentro da política de interiorização do desenvolvimento de Pernambuco, o Governo do Estado escolheu o município de Goiana, na Zona da Mata Norte, para implantação do Pólo Farmacoquímico, um conglomerado de empresas voltadas para a produção de medicamentos, pautado na inovação tecnológica, numa aliança estratégica entre a pesquisa acadêmica e a indústria.

O polo, cuja administração foi delegada à AD Diper, irá ocupar uma área de 345,370 hectares, localizada a aproximadamente 4 km do centro urbano de Goiana, às margens da BR-101.

O Pólo Farmacoquímico terá como âncoras do setor público a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), ligada ao Ministério da Saúde - em sociedade com o próprio Governo de Pernambuco - e a Lafepe Química, vinculada à Secretaria de Saúde Estadual, e do privado, a gigante Novartis.

Juntos, esses investimentos significam o aporte de quase US$ 600 milhões na região e geração de 920 empregos diretos e 1.500 empregos indiretos para os pernambucanos.

Com previsão de conclusão para 2010, a Novartis fabricará vacinas contra a meningite com mais de 90% de sua produção voltada para a exportação, o equivalente a cerca de US$ 800 milhões em medicamentos preventivos.

Para se ter ideia, isso é mais do que o volume de exportações de todo o Estado em um ano, algo em torno dos US$ 700 milhões.

O investimento é de R$ 500 milhões.