Da Folha Online Morreu nesta madrugada no Rio de Janeiro o ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Alberto Menezes Direito.
Ministro do STF desde 2007, Menezes se afastou da Corte em maio deste ano para tratar um câncer na região do pâncreas.
Direito entrou no STF na vaga de Sepúlveda Pertence, que se aposentou em 2007.
Leia abaixo a repercussão da morte dele: Arnaldo Niskier, professor e membro da ABL (Associação Brasileira de Letras) “O ministro teve uma carreira extraordinária. É a justiça brasileira que chora a perda de um homem correto, íntegro, que prestou uma grande contribuição ao país.” Carlos Ayres Britto, ministro do STF e presidente do TSE “Antes de tudo era um estudioso.
Ele era um profissional de primeira linha e dono de uma tecnalidade invejável no sentido afirmativo e, sem dúvida, faz falta.
Embora a frase seja comum, o significado é expressivo.
Ele deixa uma lacuna no STF.
Nós sentimos muito a perda de vossa excelência e rezamos por ele.
O país teve em Menezes Direito um dedicado cultor da ciência jurídica e um devotado servidor público.” Cezar Peluso, ministro do STF “Essa é uma hora difícil, de tragédia. É um fato de grande preocupação não apenas pela perda do juiz extraordinário, mas, sobretudo pela perda de um homem de grandes qualidades pessoais que teve brilhante carreira como juiz, advogado e até como político.
Nem sabemos direito o que dizer, estamos chocados.
Embora estivéssemos acompanhando algum tempo a doença dele, mantínhamos a esperança de que ele pudesse reagir.” Demóstenes Torres (DEM-GO), senador “Registro todo esse momento, de consternação nossa.
Eu tive a oportunidade de conviver com o ministro Direito, pessoa extraordinária, extremamente cortês, homem firme, jurista que encontrou o ápice de sua carreira merecidamente no STF.” Ellen Gracie, ministra do STF “É uma notícia muito triste.
O STF perde um de seus integrantes que em sua trajetória conosco demonstrou um homem de grandes sabedorias.
Estou bastante emocionada, nós esperávamos o retorno dele em breve.
O ministro era um trabalhador incansável, era um homem de muitas convicções e as defendia com firmeza e elegância.” José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado “O Brasil perde um de seus melhores magistrados que tinha uma vida de absoluta integridade e ao mesmo tempo um senso de justiça e de cultura jurídica excepcional.
Perdemos um ponto de referência na Corte Suprema.” Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), deputado federal O Brasil perdeu um gande brasikeiro, um dos melhores juízes.
E o Rio perdeu um importante representante no Supremo.
Marco Aurélio Mello, ministro do STF “O ministro tem uma trajetória de serviços prestados à sociedade.
Ele tem realmente uma folha de serviços prestados aos semelhantes.
Ele observava a liturgia do cargo, se dedicava, trabalhava muito, tinha pouco sono e trabalhava a noite. É uma perda muito grande para todos nós.
Nós estamos muito tristes com a passagem dele, desse homem solidário, preocupado com o bem estar do seu semelhante.” Marco Maciel (DEM-PE) “A sua morte nos deixa tristes, mas por outro lado nos recompensa saber que ele, embora podendo oferecer relevantes serviços ao país, nos deixou muitas lições, não somente no campo jurídico, mas também no campo cívico.
O ministro era antes de tudo um patriota na genuína expressão do que é ser patriota.” Moreira Franco, ex-governador do Rio “Não tenho dúvidas de que todos nós perdemos uma grande personalidade, não só do ponto de vista pessoal, como do intelectual.
Ele era um irmão para mim.” Murta Ribeiro, ex-presidente do TJ-RJ “É um amigo de toda a vida, meu colega de faculdade.
Ele viveu para o trabalho.
Falo isso com o coração partido.
O Brasil perdeu um dos seus símbolos.
Ele foi um grande ministro, um workaholic, trabalhava muito.
Não posso nem falar porque me emociono.”