O prefeito do Recife, João da Costa, convidado por Lula para a festa de lançamento do novo marco regulatório do setor de petróleo, defende a mudança.
Uma de suas justificativas é a de que ele vai garantir a construção de cinco novas refinarias de petróleo no Brasil.
No sistema adotado até hoje, que continuará valendo para as áreas já leiloadas do pré-sal, a empresa vencedora das licitações fica com todo o óleo extraído, pagando tributos como royalties e participação especial ao setor público.
Pelo novo, que ainda depende de aprovação no Congresso, o óleo extraído é dividido entre a União e as empresas vencedoras dos leilões.
Boa parte do petróleo ficará nas mãos da nova estatal do setor, representante do governo federal.
A opção por esse modelo leva em conta uma estratégia nacionalista.
Permitir que a União tenha controle sobre a maior parte do óleo do pré-sal, dando a ele o destino que considerar mais adequado.
Por exemplo, evitar a exportação do óleo cru e privilegiar o seu refino no país, vendendo ao exterior produtos de maior valor agregado.
PS do Blog: novos investimentos são sempre bem vindos.
O que não é bom é o avanço (no caso retrocesso mesmo) na direção do estatismo.
Mais governo signifca sempre, em qualquer governo, mais corrupção, mais cabide de empregos e mais espaço para fisiologismo.
A Petrobras, que já é um monstro com vida própria, ficará pior ainda.