No começo da entrevista, Francisco Rezek avisa que não falaria sobre o presidente do Senado, José Sarney, por ter defendido o ex-governador Jackson Lago, afastado pelo TSE para que assumisse o cargo Roseana Sarney.
Derrotado por cinco votos a dois, no TSE, o hoje advogado só concede uma ponta de ironia. “Depois daquilo, deu no que deu.
O céu desabou (sobre a família)”, comenta.
No final da conversa, uma segunda frase pode ser interpretada como ataque indireto ao clã do Maranhão. “Não sei como terminará a crise do Congresso e do governo.
Tenho esperança de que se saia desta de cabeça erguida e mantida a espinha dorsal, desde que prevaleça o pensamento dos que representam o que há de melhor e não o contrário.
Se levar a melhor aqueles semblantes que o país inteiro identifica como o pior, o futuro éimprevisível”, frisa. “Todos nós estaremos com vergonha de nós mesmos”.