Veja a newsletter da estatal: Petrobras Informa - segunda-feira, 24 de agosto de 2009 Tipo de solo e chuvas são desafios para obras da refinaria de Pernambuco A refinaria de Pernambuco irá processar 230 mil barris de petróleo por dia a partir de 2011.

Os estudos para a escolha do local levaram em consideração a proximidade do Complexo de Suape e infraestrutura portuária existente.

Um dos grandes desafios para sua construção, na fase de terraplanagem, é o tipo de solo da região.

Parte dele é expansivo, ou seja, com grande variação de volume e mobilidade, por isso mais difícil de se trabalhar.

Somente após o início da obra verificou-se que a quantidade era maior que a prevista.

A Petrobras, então, reviu as técnicas utilizadas, buscando otimizar custos.

Ainda assim, houve impacto no valor inicial.

Soma-se a isso fatores como estação de chuvas e especificidades para implantação de uma refinaria.

No entanto, o Tribunal de Contas da União (TCU) utilizou em sua auditoria os mesmos parâmetros usados para a construção de estradas.

São critérios que a Petrobras entende que não se aplicam à terraplanagem de uma refinaria, obra muito mais complexa e com especificidades muito diferentes das de uma rodovia.

Esses parâmetros requerem adaptações.

A Petrobras reafirma que não houve sobrepreço ou superfaturamento nas obras e já encaminhou documentos ao TCU que contestam a acusação.

A Petrobras também esclarece que nunca houve obstrução à fiscalização ou sonegação de documentos como noticiado.

Todas as informações eventualmente não fornecidas se referiam a licitações ainda em andamento.

Como não havia definição da melhor proposta, não foi possível atender a solicitação dos auditores no momento em que as solicitações foram feitas.

Obras seguem critérios internacionais Os custos da obras estão de acordo com critérios internacionais.

Segundo a The Association for the Advancement of Cost Engeneering (AACEI), que é referência mundial em estimativas de custos de projetos de engenharia, os custos para obras de terraplanagem podem variar de -15% a +20% em relação ao inicialmente projetado.

Ou seja, a variação dos custos da obra de terraplanagem está dentro da faixa aceita internacionalmente.