Da Folha de S.Paulo Insatisfeitas com o desenho da nova Lei do Petróleo, empresas estrangeiras produziram um documento em que lançam dúvidas sobre os riscos de explorar petróleo no pré-sal.
Intitulado “Risco zero no pré-sal: fato e ficção”, o texto foi elaborado por técnicos de duas petrolíferas internacionais para subsidiar seus diretores a influenciar a discussão da proposta do governo, que terá de ser aprovada no Congresso.
O texto diz que “é preciso e urgente confrontar a versão do ‘risco zero’ propalada pelo governo Lula, com amparo da Petrobras”.
Acrescenta que o pré-sal é “um velho conhecido da indústria petrolífera, que, até a descoberta [do campo] de Tupi, tem desempenhado papel secundário do ponto de vista de sua capacidade de produção comercial”.
Em conversas reservadas, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) costuma rebater esse discurso citando que o governo tem um estudo “confidencial e sigiloso” da Petrobras mostrando o potencial da área.
A quem pede acesso ao estudo, ela nega sob o argumento de que o vazamento dele influenciaria o mercado de ações.
Inicialmente, especialistas chegaram a apontar reservas de até 100 bilhões de barris no pré-sal.
Um dos números com que o governo trabalha é de 50 bilhões de barris.
Atualmente, as reservas brasileiras são de cerca de 14 bilhões de barris.
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