Estou concluindo a leitura de Neoliberal, não.
Liberal.
Para entender o Brasil de hoje, de Carlos Alberto Sardenberg, que recebi da Rede Globo local. É simplesmente fantástico, com um texto claro e simples, sem floreios.
O Blog recomenda com o maior entusiasmo.
Sem o seu brilhantismo, identifico-me bastante com suas opiniões porque, a seu exemplo, venho da área de Economia.
Com desonrosas exceções, quem passou pela reportagem de economia não engole as pilantragens, a conversa fiada dos partidos e dos políticos tão facilmente.
Há um trecho de Neoliberal, Não.
Liberal, de Carlos Alberto Sardenberg, que serve como uma luva para exemplificar esses grupelhos que, com a bandeira da ética em punho, assaltam o poder central no Brasil. “Ficamos assim: o que gera riqueza é o capitalismo e ponto final.
Mas ainda persiste, por toda parte, o entendimento de que é preciso intervenção do estado para corrigir as injustiças do capitalismo — e isso é a esquerda de hoje.
O problema é que essa boa intenção coincide com a velha fisiologia, a prática de setores privados de ocupar o estado para obter privilégios.
O resultado é que as intervenções e regulamentações do estado tendem a gerar ineficiência e injustiça.
Pensaram no Brasil?
Acertaram.
Não sobra neoliberalismo.
Falta capitalismo.” Deveria ser adotado nas escolas de jornalismo.
Saíria gente menos inocente, presa fácil de ideologias baratas e inúteis.
Veja capítulo disponível na internet aqui.