De Jorge Gerdau, a Armando Monteiro Neto, choveram críticas às universidades, especialmente às públicas, na promoção da inovação no país.

Rodrigo Lores, responsável na CNI para a implantação do programa de inovação industrial, disse com todas as letras que vários cursos são anacrônicos, não servem aos propósitos das empresas mais modernas.

O representante da SBPC, Marco Antônio Raupp, concordou que os cursos devem ser desenhados em função da demanda empresarial. “As universidades não podem ficar só no lado cultural, elas têm que ter utilidade, para poder atingir o pleno reconhecimento”, diz.

O presidente da CNI, Armando Neto, disse que as resistências culturais ocorrem dos dois lados, empresas e academia, mas que as empresas podem ser a ponte para que o conhecimento desenvolvido nas universidades seja útil à sociedade. “Não pode ser apenas para o bilho acadêmico, não pode ser apenas para prêmio individual, embora seja importante.

Tem que ser socialmente relevante”, disse, referindo-se à produção acadêmica.

Ele defendeu que as universidades brasileiras façam alianças como as americanas, algumas delas nascidas com objetivo de dar apoio ao setor privado. “Por imcompetência do setor empresarial, no Brasil, não fizemos alianças tão estreitas, mas não é hora de inventariar culpas, mas de rabalhar juntos.

O conhecimento que não se transforma em soluçõ não é bom”