O presidete da CNI, Armando Monteiro Neto, criticou, nesta manhã, em São Paulo, a proposta de redução de jornada de trabalho para 35 horas semanais, com o objetivo de gerar mais empregos, conforme sugestão das centrais sindicais encampada por deputados de São Paulo na Câmara dos Deputados. “É inoportuna e desvirtuada essa discussão.

Pode ter até gente muito bem intensionada, mas não é realista (vai acabar trazendo mais desemprego)”, afirmou.

O tema vai ser debatido na próxima terça-feira, de manhã, nas comissões da Câmara dos Deputados.

A PEC foi apresentada pelo então deputdo Inácio Arruda, de São Paulo, e virou bandeira do Paulinho, da Força Sindical.

Como no próximo ano é eleição, as centrais estão pressionando os deputados, que podem ficar com medo de não se eleger, sob a acusação de que ficaram contra os traalhadores. “É errado tntar fazer isto por decreto, por imposição legal, e não pela via da negociação, setor a setor.

Há empresas que são intensivas em capital e outras em mão de obra, não se pde generalizar”, argumentou. “A questão está send posta de forma equivocada, mas não é uma panacéia, que vai gerar mais de 2 milhões de empregos.

Se me provassem que este é o caminho, eu vou defender é uma jornada de 20 horas”, ironzou. “Mas, infelizmente, não se cria emprego por decreto, é um voluntarismo de uma engenuidade enorme”, diz.