O governador Eduardo Campos prestigiou a posse do novo arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando Saburido.

A cerimônia aconteceu na tarde deste domingo (16/08), na Igreja da Madre de Deus, no Bairro do Recife.

O novo arcebispo, que estava na cidade de Sobral (CE), substitui dom José Cardoso Sobrinho, que após 24 anos no comando da diocese, passa a auxiliá-lo no episcopado.

Acompanhado da primeira-dama Renata Campos, Eduardo chegou à cerimônia de posse por volta das 16h.

O governador desejou sorte a Saburido na nova missão e destacou a origem humilde do novo arcebispo, nascido na comunidade do Jussaral, no Cabo de Santo Agostinho. “É um homem que tem uma vida muito bonita e dedicada à evangelização.

Ele tem uma relação extremamente identificada com os movimentos da igreja ligados à luta do povo, à moradia, pela cidadania, pelos direitos humanos.

Todos nós estamos feliz com a chegada dele”.

O governador também destacou a relação de proximidade que Saburido manteve com Dom Hélder Câmara como outro ponto positivo.

Dom Fernando Saburido comandava a arquidiocese de Sobral desde 2005.

Lá, destacou-se pelos os trabalhos voltados para a juventude.

Segundo o governador do Ceará, Cid Gomes, nascido na cidade, o bispo vai deixar saudades.

A “humildade e o espírito de participação” serão lembrados. “Ele é uma pessoa sempre envolvente, que compartilha as tarefas, integra, envolve”, concluiu.

Após a cerimônia de posse, o Marco Zero foi o palco de uma grande missa campal, que contou com um público de mais de 10 mil pessoas.

Em suas primeiras palavras oficiais como arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando mostrou–se feliz: “estou voltando para minha terra, para o meio do meu povo”.

Saburido afirmou que sua meta é doar-se “inteiramente ao serviço de todos, principalmente dos mais necessitados”.

O novo arcebispo explicou ainda que conhece bem os 19 municípios da diocese, e acredita num tempo de esperança. “Aproveitemos, então, a euforia desse momento para revigorar nosso compromisso eclesial”, afirmou, deixando as portas abertas para o diálogo. “Vamos aproveitar as experiências bem sucedidas, mas sem deixar de avançar para águas mais profundas.

Todos serão bem vindos.

Igreja é comunhão e participação, o esforço deve ser de todos nós”, concluiu.