A transformação da Fábrica Tacaruna na Estação Central da Cultura Pernambucana foi o tema da reunião desta sexta-feira (14), entre o governador Eduardo Campos e o ministro da Cultura, Juca Ferreira, em Brasília.
A proposta é fazer do local um centro de formação cultural voltado para os alunos da escola pública.
O espaço vai contar com três cinemas, três teatros, um museu virtual, um espaço para gravação e edição de música, cinema e vídeo em formato digital, uma escola integral e um centro de cidadania.
O projeto está orçado em R$ 45 milhões e os recursos já estão garantidos pelo Governo Federal através do Programa Nacional de Segurança com Cidadania, o Pronasci.
Do valor total, R$ 10 milhões devem ser liberados ainda este ano e os R$ 35 milhões restantes em 2010.
Eduardo afirmou que o projeto dialoga com o Pacto pela Vida, implantado pelo Governo do Estado: “A Estação Cultural dialoga com duas potencialidades de Pernambuco: a cultura e a tecnologia.
Através delas, vamos tirar das ruas centenas de jovens, dar-lhes um ofício e proporcionar-lhes um futuro.
Esta é uma das melhores maneiras de combater a violência”, explicou.
História A Fábrica Tacaruna é considerado o conjunto arquitetônico fabril mais importante de Pernambuco.
Inaugurada em 1895, é formada pela unidade industrial e uma torre.
Foi projetada por Delmiro Gouveia para ser a primeira fábrica de açúcar em tablete do país.
No início do século 20, no entanto, foi transformada em uma refinaria de açúcar pertencente à Usina Beltrão.
Em 1925, foi comprada pela Tecelagem Paraíba, quando passou a se chamar Companhia Manufatora de Tecidos do Norte.
O conjunto foi tombado em 1993 como Patrimônio Histórico Estadual pela Fundação do Patrimônio Artístico e Cultural de Pernambuco (Fundarpe) e pelo Conselho Estadual de Cultura.