Do site Congresso em Foco Cerca de dez estudantes de várias instituições de ensino de Brasília foram recebidos com empurrões, “gravatas”, torções de braço e pontapés pelos seguranças da Casa, porque queriam repetir o manifesto a que chamam de “Ato Secreto Popular” – que, como o nome sugere, quer o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), fora do posto. “É um absurdo o povo ser impedido de entrar na Casa que é do povo.

Vocês deveriam prender esses corruptos, ladrões que roubam milhões, e estão aqui dentro.

E com a cumplicidade dos seguranças. É uma ditadura branca”, gritava o estudante de agronomia da Universidade de Brasília (UnB) Rodrigo Pilha (de verde), enquanto seguranças o prendiam pelo braço e tentavam levá-lo à Polícia Legislativa do Senado – mas o “muro” formado por repórteres, fotógrafos e cinegrafistas impedia a tentativa.

Filiado ao PT e integrante da Coletivo Individual de Mobilizações e Ativismo (Cima), Pilha não se intimidou. “Tem que sair não só Sarney, mas toda a Mesa Diretora.

Esse é apenas mais um de nossos atos secretos populares”, avisou Pilha, que, antes de entrar na espécie de delegacia localizada no subsolo do prédio do Senado, disse ao Congresso em Foco temer mais agressões – desta vez a portas fechadas. (Fotos: José Cruz/ABr)