NOTA OFICIAL O Sindicato dos Médicos de Pernambuco recebeu com estupefação a nota oficial da Prefeitura de Caruaru datada de 07.08.2009.
A negociação com a Prefeitura estaria ótima se estivesse dentro dos limites impostos pelo prefeito.
Mesmo que esses limites sejam mínimos, inferiores às necessidades dos médicos.
Faz vergonha reiterar que o salário base do médico passou de R$922,00 para R$2.200,00, e que não pode chegar aos R$3.060,00 do Estado, do Recife e de Petrolina.
Palavras vãs não preenchem espaços vazios.
Por que o prefeito não discriminou quais os “ataques políticos, agressões pessoais e denúncias sem fundamento” a que se refere?
Em breve, a transparência evidenciará a verdade e a mentira.
Por exemplo, os médicos não suspenderam os serviços de urgência.
Os médicos não estão faltando, há falta de médicos.
Porque a gestão não diz isso?
De que minoria intransigente o prefeito Queiroz fala?
Afinal, o conjunto a categoria está unida!
Impressiona que o prefeito Queiroz, com sua experiência, coloque interesses alheios acima dos caruaruenses.
Acordar com outros prefeitos para desvalorizar e tentar submeter os médicos é o melhor caminho?
Dizer que governa sem médicos, desprezá-los, é ter consideração com a população?
Ameaças de descontos e de desligamento dos profissionais fragilizados pelo vínculo precário, rumores desconstrutivos…
Essa é a marca da gestão?
O Simepe coordena um movimento pela valorização do médico e do serviço público.
Queremos assinar com o prefeito um Termo de Compromisso contemplando TODOS os itens da pauta, pactuando prazos com a urgência que o caso requer.
Isso já foi feito com o Governo de Pernambuco, Prefeitura do Recife e Prefeitura de Petrolina que representam juntos mais de 70% dos médicos do Serviço Público de Pernambuco.
Caruaru vem perdendo médicos para outros municípios.
E a única maneira de fixar profissionais é com concurso público, carreira, salário, direito de adoecer, se atualizar e se aposentar.
Defendemos coisas possíveis.
Por último, completar o quadro de médicos é dever da Prefeitura.
Porém, os novos médicos contratados (ainda a título precário) devem se integrar ao movimento da categoria, em respeito à lei e ao código de ética médica.
Os médicos lutam por valorização para melhor servir à população.
Não se submeterão a qualquer forma de opressão ou qualquer ato de coronelismo.
Sindicato dos Médicos de Pernambuco A DIRETORIA