No Blog de Antônio Magalhães O advogado Sílvio Amorim, ex-vereador do Recife, juntamente com dois amigos, se dispôs a a cruzar a Rodovia Transmazônica do Oeste ao Leste, começando a viagem de moto em Labrea, no Amazonas, até Cabedelo, na Paraíba.

Ele quer abrir uma rota de viajantes adeptos de aventuras.

Mas um acidente abreviou sua viagem.

Veja seu relato para este blog, por email.

Depois de cumprir 750km dos 4.800km previstos, fui abatido pelas circustâncias impostas pelo caminho.

Chegamos a Labrea-AM, última cidade da Transamazônica, às margens do rio Purus, onde passamos o dia fazendo o registro de uma cidade que não é o fim do mundo, mas com certeza é no fim do Brasil.

Depois é só selva.

Para minha surpresa, uma cidade pequena, mas com um povo muito vigoroso.

Cruzava nas ruas e principalmente no porto com indios comunicando-se em suas línguas.

Após três dias de estrada, dentro dos 12 previstos, um acidente me tirou da expedição.

Os incidentes e quedas eram constantes.

Todos nós, Carlois, Darlan e eu, já tínhamos caído algumas vezes.

Infelizmente, ou felizmente, pois podia ter sido pior, na minha última queda fraturei o pé direito, o que impossibilita a continuação, pois se precisa dos dois pés para segurar a motocicleta nas derrapagens.

O acidente foi por volta das 17:00hs.

Ainda fiquei uma hora na estrada com os companheiros fazendo os primeiros socorros, o que foi importante para evitar uma infecção.

Retornei a Humaita-AM, com o apoio de um caminhoneiro “Anjo da Guarda” (Antonio Pereira dos Reis).

Fui bem atendido no hospital local às duas da madrugada.

Todo o registro de imagens vai continuar com Carlois e Darlan, até porque o principal de tudo isso são os registros sobre o povo às margens da Transamazônica e as condições fisicas da estrada.

Já estou embarcando no avião para Recife, onde chego às 23:45hs deste sábado (08), mas os propósitos da expedição continuam com Carlois e Darlan que trarão um bom material de viagem.