Por Giovanni Sandes, especial para o Blog de Jamildo Na conversa sobre a dívida milionária gerada pela Compesa, o deputado federal Paulo Rubem (PDT) não deixou de cobrar os órgãos de fiscalização e ainda disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em março do ano passado, atacou o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) mas, na realidade, “lavou as mãos como Pôncio Pilatos”.
Ele mencionou o que considera vários vícios do contrato, as análises jurídicas, a disputa na Justiça entre Estado e a Caixa Econômica e a rejeição da operação pelo Senado. “Por que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) não fez nada?
Por que o Ministério Público não se pronunciou?
Esse é um processo que merecia ter sido melhor apreciado pelo TCE, que nunca se manifestou de forma mais consistente, afinal”, reclama.
Sobre Lula, que em março do ano passado, no Recife, criticou duramente Jarbas (veja matéria publicada pelo JC, na edição desta sexta-feira) por causa da operação, Paulo Rubem afirmou que a Caixa também poderia ter evitado o contrato e que o presidente, ao bombardear o ex-governador, deixou de analisar a posição do banco, que assinou a papelada na época de Fernando Henrique Cardoso (FHC). “Havia uma orientação política na época de FHC para essas operações de antecipação de recursos (…).
A Caixa sabia que estava entrando em uma operação de legalidade duvidosa”, destaca.