(Foto: Waldemir Rodrigues - Agência Senado) Da Folha Online A estratégia de defesa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), traçada por aliados foi confirmada nesta quarta-feira pelo presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ).
Integrante da tropa de choque do peemedebista, ele lançou mão da prerrogativa do cargo e arquivou sem discussão quatro das 11 acusações que foram apresentadas ao colegiado contra o presidente da Casa.
Na defesa de mais um aliado, Duque engavetou ainda uma representação do PSOL contra o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL).
Cabe recurso à decisão pelo arquivamento, mas ao próprio plenário do conselho, que tem maioria governista.
Só cinco dos 15 membros são da oposição. “É uma decisão pessoal do presidente.
Quero avisar que são dois dias para recorrer da minha decisão após a publicação.
Feito isso, o conselho em sua totalidade vai julgar, se não estiverem de acordo.
Essa é a regra e não fui eu quem fiz.
Quero dizer ainda que procurei caprichar nos pareceres feitos para os cinco processos. É um despacho muito jurídico, baseado nas decisões do STF [Supremo Tribunal Federal], a instância adequada para julgar parlamentares”, disse.
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