“O tribunal tem um entendimento diferente e a gente está conversando.
Se o preço ficar menor, nós vamos ter que adaptar o serviço ao preço que vai ficar.
Não tem mistério”.
A declaração é do prefeito João da Costa (PT) sobre o impasse no valor do contrato emergencial com a empresa Vital Engenharia para a prestação de serviço da coleta de lixo no Recife.
O conselheiro Carlos Porto, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), entrou monocraticamente com medida cautelar para que o valor cobrado pelo serviço fosse o mesmo celebrado com a antiga empresa, a Qualix.
Isso porque os técnicos do TCE encontraram uma diferença de preços entre os contratos de até 140% em alguns itens.
Sobre a polêmica, João da Costa disse que não ia entrar no mérito “porque o processo ainda está em julgamento”.
Nesta manhã, a conselheira Teresa Duere, em nome dos colegas, solicitou vistas ao processo, prometendo devolvê-lo na próxima quarta (12).
Para justificar o valor dos contratos, o prefeito do Recife voltou a alegar que “o padrão dos serviços contratados mudou”.
Confira no vídeo acima.
Decisão do TCE sobre questão do lixo fica para a próxima quarta Veja na íntegra o voto do relator Carlos Porto sobre contrato da Vital com a PCR Entenda o caso: A farra dos preços Tudo em nome da excelência