Da Agência Estado Animado com o otimismo das bolsas no exterior e com a valorização das commodities, o mercado financeiro brasileiro registrou índices bastante positivos.
Nesta quinta-feira, 30, o dólar atingiu o patamar mais baixo desde 26 de setembro do ano passado e a Bovespa registrou alta de 1,38%, chegando a atingir durante o dia os 55 mil pontos, a melhor marca no ano.
A moeda norte-americana encerrou o dia vendida a R$ 1,8740 - patamar mínimo desta quinta-feira, 30.
Trata-se do patamar mais baixo desde 26 de setembro do ano passado, quando o dólar encerrou o dia cotado a R$ 1,8530.
Alguns sinais de recuperação da principal economia do mundo influenciaram o comportamento dos investidores pelo globo, como o número de pedidos de auxílio-desemprego, que registro aumento de 25 mil pedidos na semana passada, marca inferior à previsão, de alta de 34 mil.
Em Nova York, Dow Jones chegou a atingir o nível dos 9.200 pontos pela primeira vez desde novembro e fechou o dia com alta de 0,92%, enquanto que Nasdaq registrou +0,84.
Londres fechou em alta de 1,85% aos 4.631 pontos; Frankfurt terminou o dia com valorização de 1,71% aos 5.360 pontos; e Paris somou 2,08% para encerrar aos 3.435 pontos.
Na Ásia, a bolsa japonesa fechou em alta com os balanços da Honda e da Nissan, enquanto o índice Xangai, da bolsa chinesa, recuperou 1,7% das perdas de 5% do dia anterior.
No Brasil, a Ata do Copom eliminou de vez a possibilidade de a Selic voltar a cair e deu indicações de que a taxa deve permanecer no atual patamar, de 8,75%, por muito tempo.
Mas, ainda assim, a leitura do documento provocou uma forte correção nas taxas de juros futuros.
No documento, o BC diz que há sinais de recuperação da economia e da demanda na margem.
E, também que há “importantes estímulos monetários e fiscais”, agindo sobre a economia, que deverão contribuir para a retomada da atividade.