Vice-líder do PSDB na Câmara, o deputado Bruno Rodrigues (PE) criticou nesta quarta-feira (29) o inchaço da máquina administrativa promovido pelo governo do presidente Lula.
No fim do mês passado, a Secretaria de Aquicultura e Pesca foi transformada no 38º ministério da gestão petista.
A nova pasta funcionará com 496 servidores, dos quais 75% contratados sem concurso público.
Segundo o parlamentar, o novo ministério é mais um erro do governo federal. “Ao invés de dar exemplo durante o momento de crise global e modernizar a máquina, o governo Lula cria cargos e despesas e aumenta o déficit público”, criticou Rodrigues.
Para o tucano, o número de ministérios deveria ser reduzido pela metade.
Em 2003, quando a secretaria especial foi criada, contava com um orçamento de R$ 11,5 milhões.
Seis anos depois, o valor saltou para R$ 446,7 milhões.
No próximo ano, os recursos podem ultrapassar meio bilhão de reais, sem incluir as despesas com pessoal.
A contratação dos funcionários comissionados custará R$ 8,5 milhões por ano.
De acordo com Bruno Rodrigues, essas vagas preenchidas por indicação política representam mais uma forma de aparelhamento da máquina do Estado e uma estratégia para beneficiar os filiados ao PT. “O governo Lula é acostumado a colocar aliados e candidatos derrotados nos órgãos públicos, quando deveria prestigiar os servidores de carreira preparados para a função.
O resultado é o inchaço da máquina e o aumento constante de despesas públicas”, criticou.
O ministro da Pesca, Altemir Gregolin, é protegido pela líder do governo no Congresso, senadora Ideli Salvatti (PT-SC).
Na Ag.
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