O governador Eduardo Campos reuniu-se em Brasília nesta quarta-feira (29), com a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, para pedir a liberação adicional de R$ 175 milhões em recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
O dinheiro seria aplicado em obras de infraestrutura no Porto de Suape voltadas para o funcionamento do Estaleiro Atlântico Sul.
Uma parte dos recursos - R$ 70 milhões – será destinada à construção do acesso rodoferroviário à Ilha de Tatuoca, onde o Estaleiro está localizado.
Os outros R$ 105 milhões seriam aplicados na finalização do dique seco do Estaleiro e na construção dos canais de navegação Norte e Sul.
Pelo cronograma do Governo do Estado, o dique deve estar concluído em fevereiro de 2010 para que o primeiro dos dez navios petroleiros do tipo Suezmax seja entregue em tempo hábil.
Já os canais de navegação devem ser finalizados até abril do ano que vem.
Como resposta ao pleito, o Governo Federal marcou para a próxima segunda-feira (3), uma reunião técnica entre as equipes da Casa Civil, da Secretaria Especial dos Portos e representantes do Porto de Suape no sentido de atender a demanda do Governo de Pernambuco.
Para Eduardo, o desdobramento deste encontro em outra reunião sinaliza a intenção do Governo Federal em atender ao pleito e mostra a importância do Porto de Suape para a economia não só de Pernambuco, mas do Brasil.
Cidades Outro ponto levantado durante o encontro foi a portaria assinada no último dia 15, pelo ministro das Cidades, Márcio Fortes, que permite uma diminuição de até 40% nos valores de contrapartida colocados pelos governos estaduais nas obras do PAC.
A portaria é válida para os casos em que os estados tenham se comprometido nos termos de compromisso a aplicar, no mínimo, 5% do valor total do investimento.
Ao deixar a Casa Civil, Eduardo classificou o encontro como bastante positivo e afirmou que a aplicação de recursos públicos em obras de infraestrutura é uma das melhores alternativas no combate à crise econômica. “O Governo Federal mostrou-se sensível em atender as demandas dos estados neste momento em que estes entes federativos sofreram uma diminuição sensível da sua arrecadação.
Ampliar o canteiro de obras do País é gerar empregos, renda e aquecer a economia brasileira”, concluiu.